quarta-feira, 6 de maio de 2015

Comentário crítico do filme "O Terminal" 
por Ellen Torres


    O filme “O terminal” dirigido por Steven Spielberg no ano de 2004, conta a história tragicômica de Viktor Navorski (Tom Hanks), cidadão de um país que passa por um golpe e Estado. A história se passa em um aeroporto de Nova York em que Viktor desembarca, mas tem seu passaporte confiscado pelo governo estadunidense por ser considerado inválido. 


    A princípio, Viktor não compreende as informações que recebe dos funcionários do aeroporto a respeito de sua situação, pois não fala inglês fluentemente. A falta de uma comunicação gera irritação em vários personagens e até mesmo no telespectador, que ao tentar se colocar no lugar do personagem, vê quão agonizante é não ser compreendido. 
    Como não poderia sair do aeroporto nem voltar para sua terra natal, Viktor precisa ocupar seu tempo no terminal até que sua situação seja regularizada e é lá que ele vive várias aventuras. Faz amizades com vários funcionários do aeroporto (faxineiros, funcionários da cozinha e da guarda), se apaixona por Amelia Warren (Catherine Zeta­Jones), aeromoça que passa constantemente pelo terminal, aprende o Inglês comparando livros, e aprende formas de ganhar dinheiro para poder se alimentar.


   Durante toda a estadia de Viktor no terminal, Frank Dixon (Staley Tucci), diretor do aeroporto, tenta se livrar da situação de Viktor para que ele não seja mais um problema do aeroporto e sim do governo. Entretanto, Viktor permanece no terminal até que sua situação seja regularizada, contrariando o desejo de Dixon. 

   A linguagem verbal e não verbal é a característica marcante desse filme, pois revela a importância de uma contextualização da linguagem para que uma mensagem seja transmitida de forma clara e coesa.